Para os umbandistas, junho é mês de Xangô.
Pelo sincretismo religioso, comemora-se como dias de Xangô os dias 13, 24 e 29 de junho, que correspondem, respectivamente, a Santo Antonio, São João Batista e São Pedro.

Xangô
É o Orixá da justiça, do equilíbrio; é o senhor das montanhas, serras e pedreiras.
Saudação: Caô Cabecile
Cor da vela: marrom
Guia: marrom
Comida: carne assada
Bebida: cerveja preta
Flores: do campo
Local para oferenda: pedreiras; montanhas e serras
Data comemorativa: 13/junho, 24/junho, 29/junho e 30/setembro
Dia da semana: quarta-feira
Santo católico correspondente: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Jerônimo
Prece
Poderoso Orixá de Umbanda,
Pai, companheiro e guia.
Senhor do equilíbrio e da justiça.
Auxiliar da Lei do Carma,
Só tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade,
Todas as causas, todas as defesas, acusações e eleições,
Promanadas das ações desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.
Senhor de todos os maciços e cordilheiras,
Símbolo e sede da tua atuação planetária no físico e astral.
Soberano Senhor do Equilíbrio, da equidade,
Velai pela inteireza do nosso caráter.
Ajude-nos com sua prudência.
Defenda-nos das nossas perversões,
Ingratidões, antipatias, falsidades,
Incontenção da palavra e julgamento indevido dos atos
Dos nossos irmãos em humanidade.
Só Tu és o grande Julgador.
Kaô Cabecilê Xangô.
Cantando também se reza
Por detrás daquela serra
Tem uma linda cachoeira
Aonde mora Xangô Pedra Branca
Que é dono das 7 Pedreiras.
Xangô, meu pai Xangô, Caô
Olhai os filhos teu
Malei-me, meu pai Xangô
Vem nos ajudar.
Mas ele é dono das 7 pedreiras
Lá na mata virgem, do Juremá
Sua machada é que corta mironga
Ele é Xangô
O Filho de Oxalá, Xangô
As pedreiras de meu Pai
De Conceição da Jurema
E lá no alto das pedreiras de meu Pai,
Ele nos dá suas forças,
mas de lá ele não sai
Me dê as mãos, meu Pai
pra que eu segure,
com passos firmes quero caminhar
Neste jardim, meu Pai,
tão colorido,
formado pelas mãos de Oxalá,
tem lindas flores,
botões de rosa,
tem lírios brancos,
vou lhe ofertar
Neste jardim vou colher lindas rosa, meu Pai,
vermelhas também vou lhe dar
Xangô, Xangô, meu Pai,
é tão bonito olhar suas pedreiras
E lá no alto das pedreiras de meu Pai,
Ele nos dá suas forças,
mas de lá ele não sai
Defumação
A defumação tem a função de realizar uma limpeza astral no Terreiro e na aura das pessoas, tornando assim o ambiente mais leve e harmonioso.
No médium, a defumação descarrega seu o campo mediúnico e sutiliza suas vibrações, tornando-o receptivo às energias de ordem positiva.
A defumação é essencial no início dos Trabalhos num Terreiro, pois certas cargas se juntam (agregam) ao nosso corpo astral durante nosso dia-a-dia. Os ambientes de vibração pesada, rancores, preocupações juntamente com nossos pensamentos negativos produzem (ou atraem) certas formas-pensamentos que aderem ao nosso campo eletromagnético, bloqueando as transmissões energéticas.
A defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos ar, fogo e vegetal, pois interpenetra o campo astral, mental e a aura, tornando-os novamente “libertos” de tal peso voltando a seu funcionamento normal.
O Mistério da Cruz, entre o Sagrado e o Profano
Texto de Rubens Saraceni.
O ato de fazer o sinal da cruz em si mesmo possui vários significados.
a) Abre o nosso lado sagrado ou interior para, ao rezarmos, nos dirigirmos às divindades e a Deus através do lado sagrado ou interno da criação. Essa forma é a da oração silenciosa ou feita em voz baixa. Afinal, quando estamos no lado sagrado e interno dela, não precisamos gritar ou falar alto para sermos ouvidos. Só fala alto ou grita para se fazer ouvir quem se encontra do lado de fora ou profano da criação. Esses são os excluídos ou os que não conhecem os mistérios ocultos da criação e só sabem se dirigir a Deus de forma profana, aos gritos e clamores altíssimos.
b) Ao fazermos o sinal da cruz diante das divindades, estamos abrindo o nosso lado sagrado para que não se percam as vibrações divinas que elas nos enviam quando nos aproximamos e ficamos diante delas em postura de respeito e reverência.
c) Ao fazermos o sinal da cruz diante de uma situação perigosa ou de algo sobrenatural e terrível, estamos fechando as passagens de acesso ao nosso lado interior, evitando que eles entrem em nós e se instalem em nosso espírito e em nossa vida.
d) Ao cruzarmos o ar, ou estamos abrindo uma passagem nele para que, através dela, o nosso lado sagrado envie suas vibrações ao lado sagrado da pessoa à nossa frente, ou ao local que estamos abençoando (cruzando).
e) Ao cruzarmos os solo diante dos pés de alguém, estamos abrindo uma passagem para o lado sagrado dela.
f) Ao cruzarmos uma pessoa, estamos abrindo uma passagem nela para que seu lado sagrado exteriorize-se diante dela e passe a protegê-la.
g) Ao cruzarmos um objeto, estamos abrindo uma passagem para o interior oculto e sagrado dele para que ele, através desse lado seja um portal sagrado que tanto absorverá vibrações negativas como irradiará vibrações positivas.
h) Ao cruzarmos o solo de um santuário, estamos abrindo uma passagem para entrarmos nele através do seu lado sagrado e oculto, pois se entrarmos sem cruzá-lo na entrada, estaremos entrando nele pelo seu lado profano e exterior.
i) Ao cruzarmos algo (uma pessoa, o solo, o ar, etc.) devemos dizer estas palavras: – Eu saúdo o seu alto, o seu embaixo, a sua direita e a sua esquerda e peço-lhe em nome do meu pai Obaluaiyê que abra o seu lado sagrado para mim.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode voltar agora e começar a fazer um novo fim.
(Chico Xavier)
Pelo sincretismo religioso, comemora-se como dias de Xangô os dias 13, 24 e 29 de junho, que correspondem, respectivamente, a Santo Antonio, São João Batista e São Pedro.

Xangô
É o Orixá da justiça, do equilíbrio; é o senhor das montanhas, serras e pedreiras.
Saudação: Caô Cabecile
Cor da vela: marrom
Guia: marrom
Comida: carne assada
Bebida: cerveja preta
Flores: do campo
Local para oferenda: pedreiras; montanhas e serras
Data comemorativa: 13/junho, 24/junho, 29/junho e 30/setembro
Dia da semana: quarta-feira
Santo católico correspondente: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Jerônimo
Prece
Poderoso Orixá de Umbanda,
Pai, companheiro e guia.
Senhor do equilíbrio e da justiça.
Auxiliar da Lei do Carma,
Só tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade,
Todas as causas, todas as defesas, acusações e eleições,
Promanadas das ações desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.
Senhor de todos os maciços e cordilheiras,
Símbolo e sede da tua atuação planetária no físico e astral.
Soberano Senhor do Equilíbrio, da equidade,
Velai pela inteireza do nosso caráter.
Ajude-nos com sua prudência.
Defenda-nos das nossas perversões,
Ingratidões, antipatias, falsidades,
Incontenção da palavra e julgamento indevido dos atos
Dos nossos irmãos em humanidade.
Só Tu és o grande Julgador.
Kaô Cabecilê Xangô.
Cantando também se reza
Por detrás daquela serra
Tem uma linda cachoeira
Aonde mora Xangô Pedra Branca
Que é dono das 7 Pedreiras.
Xangô, meu pai Xangô, Caô
Olhai os filhos teu
Malei-me, meu pai Xangô
Vem nos ajudar.
Mas ele é dono das 7 pedreiras
Lá na mata virgem, do Juremá
Sua machada é que corta mironga
Ele é Xangô
O Filho de Oxalá, Xangô
As pedreiras de meu Pai
De Conceição da Jurema
E lá no alto das pedreiras de meu Pai,
Ele nos dá suas forças,
mas de lá ele não sai
Me dê as mãos, meu Pai
pra que eu segure,
com passos firmes quero caminhar
Neste jardim, meu Pai,
tão colorido,
formado pelas mãos de Oxalá,
tem lindas flores,
botões de rosa,
tem lírios brancos,
vou lhe ofertar
Neste jardim vou colher lindas rosa, meu Pai,
vermelhas também vou lhe dar
Xangô, Xangô, meu Pai,
é tão bonito olhar suas pedreiras
E lá no alto das pedreiras de meu Pai,
Ele nos dá suas forças,
mas de lá ele não sai
Defumação
A defumação tem a função de realizar uma limpeza astral no Terreiro e na aura das pessoas, tornando assim o ambiente mais leve e harmonioso.
No médium, a defumação descarrega seu o campo mediúnico e sutiliza suas vibrações, tornando-o receptivo às energias de ordem positiva.
A defumação é essencial no início dos Trabalhos num Terreiro, pois certas cargas se juntam (agregam) ao nosso corpo astral durante nosso dia-a-dia. Os ambientes de vibração pesada, rancores, preocupações juntamente com nossos pensamentos negativos produzem (ou atraem) certas formas-pensamentos que aderem ao nosso campo eletromagnético, bloqueando as transmissões energéticas.
A defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos ar, fogo e vegetal, pois interpenetra o campo astral, mental e a aura, tornando-os novamente “libertos” de tal peso voltando a seu funcionamento normal.
O Mistério da Cruz, entre o Sagrado e o Profano
Texto de Rubens Saraceni.
O ato de fazer o sinal da cruz em si mesmo possui vários significados.
a) Abre o nosso lado sagrado ou interior para, ao rezarmos, nos dirigirmos às divindades e a Deus através do lado sagrado ou interno da criação. Essa forma é a da oração silenciosa ou feita em voz baixa. Afinal, quando estamos no lado sagrado e interno dela, não precisamos gritar ou falar alto para sermos ouvidos. Só fala alto ou grita para se fazer ouvir quem se encontra do lado de fora ou profano da criação. Esses são os excluídos ou os que não conhecem os mistérios ocultos da criação e só sabem se dirigir a Deus de forma profana, aos gritos e clamores altíssimos.
b) Ao fazermos o sinal da cruz diante das divindades, estamos abrindo o nosso lado sagrado para que não se percam as vibrações divinas que elas nos enviam quando nos aproximamos e ficamos diante delas em postura de respeito e reverência.
c) Ao fazermos o sinal da cruz diante de uma situação perigosa ou de algo sobrenatural e terrível, estamos fechando as passagens de acesso ao nosso lado interior, evitando que eles entrem em nós e se instalem em nosso espírito e em nossa vida.
d) Ao cruzarmos o ar, ou estamos abrindo uma passagem nele para que, através dela, o nosso lado sagrado envie suas vibrações ao lado sagrado da pessoa à nossa frente, ou ao local que estamos abençoando (cruzando).
e) Ao cruzarmos os solo diante dos pés de alguém, estamos abrindo uma passagem para o lado sagrado dela.
f) Ao cruzarmos uma pessoa, estamos abrindo uma passagem nela para que seu lado sagrado exteriorize-se diante dela e passe a protegê-la.
g) Ao cruzarmos um objeto, estamos abrindo uma passagem para o interior oculto e sagrado dele para que ele, através desse lado seja um portal sagrado que tanto absorverá vibrações negativas como irradiará vibrações positivas.
h) Ao cruzarmos o solo de um santuário, estamos abrindo uma passagem para entrarmos nele através do seu lado sagrado e oculto, pois se entrarmos sem cruzá-lo na entrada, estaremos entrando nele pelo seu lado profano e exterior.
i) Ao cruzarmos algo (uma pessoa, o solo, o ar, etc.) devemos dizer estas palavras: – Eu saúdo o seu alto, o seu embaixo, a sua direita e a sua esquerda e peço-lhe em nome do meu pai Obaluaiyê que abra o seu lado sagrado para mim.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode voltar agora e começar a fazer um novo fim.
(Chico Xavier)
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